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7 de julho de 2010


COMO ESTUDAR HISTÓRIA

Estudar o passado pode ser muito agradável e útil, principalmente se pudermos evitar de cometer os mesmos erros de nossos ancestrais. Aprender com a experiência alheia é valioso.

Você deve analisar os eventos históricos, mas sem aquela preocupação de memorizá-los. A "decoreba" tornou-se raridade no vestibular, pois agora predominam questões interpretativas, mais subjetivas, opinativas... O examinador fornece-lhe um texto, escrito por algum historiador prestigiado tipo Eric Hobsbawn, Eduardo Galeano ou Leo Huberman, e você acaba induzido (canalizado) a assinalar a alternativa correta - espera-se.

Conhecer o fato histórico não basta; agora é necessário saber interpretá-lo de acordo com o matiz ideológico dos examinadores. Certas questões abordam críticas veladas (ou até declaradas) à globalização, ao neoliberalismo, etc. Até aí tudo bem, em História é realmente importante assumir um pensamento mais crítico, duvidar de certos posicionamentos tradicionais ou clássicos, mas, com isso, as provas ficaram bem subjetivas. Não há mais aquela objetividade dos antigos exames tipo "decoreba".

90% dos vestibulandos estudam História por meio de um único livro, mas essa decisão é arriscada, pois fica-se restrito a um único autor. Em Medicina, é sempre bom ter uma segunda opinião e, em História, não apenas uma segunda, mas também uma terceira, quarta, quinta, etc. Quanto mais pontos-de-vista diferentes você conhecer, mais traquejo você terá nas provas.

A melhor maneira de ganhar tempo nas questões de História é "perder tempo" estudando por dois livros, no mínimo. Quanto mais exposição você tiver à matéria, mais a prova tenderá a ser um passeio no parque.

Isso exigirá mais tempo de estudo, mas vale a pena, pois com isso você obterá um diferencial importante frente à concorrência mais acomodada. Você certamente obterá uma clara vantagem competitiva. Chamo a isso de obter MULTIVISÃO, ou seja, um conjunto de diferentes visões sobre um mesmo fato histórico. Quanto maior sua multivisão, melhor.


Emanuella Sousa

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