Astronauta, bailarina, jogador de futebol. Na infância era tudo tão fácil. Bastava gostar de alguma coisa e pronto: já tinha em mente o que ia ser quando crescer. Só que ao terminar o Ensino Médio, porém, você percebe que as coisas não são tão simples assim, já que a escolha da profissão é uma responsabilidade que vai moldar todo o seu futuro. No meio da dúvida e da angústia, muitos estudantes recorrem aos pais e esperam que o conselho deles seja a luz que faltava para traçar o seu caminho. É nessa hora que, para alguns, essa luz passa a ser o seu próprio norte. É o caso de quem decide seguir os passos dos pais. Mas há também quem já havia tomado a decisão de trilhar o mesmo caminho dos pais desde sempre.
Tem muita gente que pode até torcer o nariz e pensar "que falta de criatividade e até mesmo de personalidade", mas especialistas defendem que seguir os passos dos pais requer muita maturidade para saber que essa escolha deve ser feita por livre e espontânea vontade, jamais por pressão. Até mesmo porque esse estudante irá lidar com estigmas de ser o "filho de peixe", especialmente quando o "peixe grande" for um profissional bem sucedido e reconhecido por seu talento. "Não é errado ouvir conselhos dos pais, ao contrário, sem isso, é capaz de você se sentir abandonado. O que o estudante não pode deixar é que eles façam a escolha ou interfiram em sua decisão", defende a doutora em Psicologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e especialista em orientação vocacional, Dulce Helena Penna Soares.
Tem muita gente que pode até torcer o nariz e pensar "que falta de criatividade e até mesmo de personalidade", mas especialistas defendem que seguir os passos dos pais requer muita maturidade para saber que essa escolha deve ser feita por livre e espontânea vontade, jamais por pressão. Até mesmo porque esse estudante irá lidar com estigmas de ser o "filho de peixe", especialmente quando o "peixe grande" for um profissional bem sucedido e reconhecido por seu talento. "Não é errado ouvir conselhos dos pais, ao contrário, sem isso, é capaz de você se sentir abandonado. O que o estudante não pode deixar é que eles façam a escolha ou interfiram em sua decisão", defende a doutora em Psicologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e especialista em orientação vocacional, Dulce Helena Penna Soares.
Na opinião da psicóloga, quando os pais obtêm sucesso em suas carreiras, é natural que o filho se interesse pela profissão. No entanto, tal escolha precisa estar apoiada em outros fatores, como por exemplo, a vontade do estudante de desenvolver um bom trabalho numa área que é de seu interesse, não só por admiração aos pais. "É preciso que o jovem carregue consigo a vontade de trabalhar na área e desenvolver projetos seus para ser um profissional bem sucedido. Aí, a possibilidade de sucesso é grande", afirma Dulce. Para o coordenador do Nace, grupo independente de orientação vocacional localizado em São Paulo, Sílvio Bock, o estudante deve, sobretudo, ter liberdade de escolha. "A família não deve omitir opiniões, mas se pressionar para que o filho siga a mesma carreira e a decisão do jovem for tomada baseada apenas nisso, será uma péssima escolha", alerta.
(Fonte: www.universia.com.br )
Moysés Lopes
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